Actividades Próximas

Abril - Dia 17, Viascra ao vivo

ULTIMAS...

IMPORTANTE: No Sabado dia 16 a reuniõe, irá realizar-se junto a igreja Paroquial, no horário normal.

FESTA DE NATAL

No dia 5, estivemos todos na sede a festejar a festa de natal do agrupamento. De manhã, foi divertido, todas as secções apresentaram algo, rimo-nos e cantamos, foi muito giro.

Almoçamos, os chefes este ano pregaram-nos uma partida, estavamos a espera do tradicional bacalhau com batatas cozidas, mas em vez disso comemos pudim de arroz com carne picada, quanta mais houvesse mas comiamos! Tivemos mousse de chocolate e pão de ló como sobremesa, obrigado... para o ano queremos mais.

Arrumamos e na parte da tarde trocamos prendas, foi engraçado como alguns de nós não estavam a espera da prenda que receberam.

Cantamos para nos despedir e partimos...

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PATRULHA CHACAL

PATRULHA CHACAL
1º LUGAR NA ABERTURA

OS NOSSO INSTRUTORES LUIS E SUSANA

Não queriamos deixar de nos despedir dos nossos dois instrutores que vão partir para uma nova etapa das suas vidas escutistas. A IV secção vai reabrir no nosso agrupamento, por isso, foi proposto aos nossos instrutores Luis e Susana, se queriam voltar as origens, e eles aceitaram.
Sabemos que é um até já, porque temos a certeza que eles voltaram para nós, com mais bagagem e saber.
Obrigado AOS DOIS.

Até Já!!!

A Expedição vos espera...

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ABERTURA DO ANO ESCUTISTA 2010-2011

Em Barroselas, 9 e 10 de Outubro

“Ser a Luz do Mundo”, este foi o imaginário que nos foi proposto, a luz que nos iluminou nesta actividade era intensa, porque mais uma vez a Expedição estive na sua máxima força. Saímos da nossa base por volta das 12:20, concentramos com o resto do agrupamento no apeadeiro da Areia para irmos de comboio. Foi uma viagem diferente, porque muito de nós raramente utiliza este meio de transporte no seu dia-a-dia. Foi fixe.
Chegamos um pouco cedo a barroselas, tivemos que esperar cerca de 30 minutos para efectuarmos as inscrições. Esta actividade era em regime de acampamento, mas devido as condições climatéricas foi alterado para o acantonamento.
Tivemos dois dias de actividades, sempre em acção, os chefes responsáveis diziam-nos que estávamos iniciar o novo projecto educativo do CNE, não percebemos muito ainda mas como vai começar este ano, os nossos chefes com certeza nos vão ensinar. Num dos dias decoramos uma anilha, que simboliza a anilha de mérito do novo projecto?
No último dia houve a missa celebrada pelo nosso Bispo D. Anacleto, convidou alguns dos exploradores e lobitos ao altar, foi muito interessante. No fim houve o encerramento e entrega de prémios, quando ouvimos “… primeiro lugar patrulha Chacal de Darque…”, ficamos eufórico que até fizemos o grito da expedição, foi espectacular. Os Chefes dizem-nos que o mais importante é participar e divertirmo-nos, mas ficar em primeiro sabe sempre bem.
Depois voltamos a estação para seguirmos caminho para Darque Sempre as três patrulhas juntas, a cobra, a chacal e a águia-real.
Vamos esperar pela próxima actividade...

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20-06-2010

Mais uma actividade em que tivemos presentes.
Fomos convidados para participar nos DOD (dias olímpicos de Darque), em que todas, as associações da nossa freguesia se juntam, para efectuarem vários tipos de actividades em que todos mostram um pouquinho do que fazem durante o ano, permitindo que outros jovens experimentem também um pouco.
Também já vem sendo habitual fazer a limpeza da margem sul do rio Lima (entre pontes), e como sempre estamos alerta. Porque também este, é o nosso dever. E os nosso Chefes nos ensinam que os Escuteiros protegem as plantas e os animais, lá estivemos. Foi uma manhã difícil, porque ainda havia muito Lixo; a nossa Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, o Limpar Portugal e nós estivemos muito activos e bem dispostos apesar de todo esse lixo.
Também tivemos a visita da Dra. Flora, Vereadora da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que nos felicitou pelo nosso acto e exemplo, dando-nos uma ajuda na limpeza…
Até a próxima actividade ambiental…

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Dia 6-06-2010

O nosso baptismo de mergulho

Foi inesquecível, o Grupo Explorador juntou-se para mais uma grande actividade, no Domingo de manhã estivemos alerta para receber o nosso baptismo de M... Todos os que lá estavam, divertiram-se, ouviam as explicações dos monitores, todos atentos, todos ansiosos e lá começamos, uns de cada vez, foi espantoso todos adoramos, mais uma vez a nossa equipa de animação esteve em grande, porque de certeza que qualquer um destes exploradores jamais esquecerá este dia. Queríamos agradecer aos Amigos Do Mar por nos ajudar nesta actividade e ao Professor Sérgio por nos ter cedido as instalações das piscinas Amorosa Clube. Muito obrigado.

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19, 20 e 21-03-2010


Fomos a bela cidade de Guimarães…
Apesar do adiamento da data da actividade, que deveria ter sido em Janeiro, valeu a pena a espera e apesar da chuva que apanhamos no primeiro dia foi espectacular.
No primeiro dia fomos a Eucaristia e a procissão de São José, depois acantonamos na nossa sede para no dia seguinte estivéssemos todos prontos para sair.
Chegamos a Guimarães fomos directos a Serra da Penha onde efectuamos um raide espectacular, chovia mas o nosso animo estava sempre em alta, andamos pelas grutas, exploramos toda aquela área através do raide que os nossos chefes nos tinham preparado, simplesmente espectacular!!! Os nossos chefes quiseram nos presentear com um passeio no comboio da penha, só estávamos nós, mas uma vez adoramos. Depois descemos de teleférico, aí foi o auge, porque muito de nós nunca tinham andado.
Partimos do teleférico para a sede dos escuteiros da Nossa Senhora da Conceição, onde nos deixaram acantonar, um muito obrigado ao Chefe Portilho, muito simpático.
No ultimo dia vistamos o castelo, tanta coisa que não conhecíamos… Há alegria estava presente, os chefes todos do agrupamento fizeram questão de estar presente connosco, para nos apoiar e incentivar, um muito obrigado.
Despedimo-nos de Guimarães e partimos de comboio até Darque.
Mais uma actividade conseguida pela nossa equipa de animação. Obrigado!!!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Baden-Powell

De entre muitos exploradores e Heróis do Povo de Deus, escolhemos as figuras de Baden-Powell e dos primeiros cristãos, para ilustrar a ideia, não porque sejam as únicas, mas talvez por serem personagens que nos tocam profundamente.
BP é um explorador por excelência e a sua destreza, bem materializada nas suas acções, na escola, na caça ao javali, na Índia ou ainda na sua fuga aos Matabeles na África do Sul, o seu conhecimento de Deus, da Bíblia, da natureza e dos Homens e a sua personalidade, é um precioso modelo.
Quando lemos "Os Actos dos Apóstolos", designadamente no trecho sobre a comunhão dos bens, nota-se, com evidência, que o desapego de todos os bens não é visto pelos primeiros cristãos em função da pobreza, mas em função da partilha que é causa e consequência da unidade dos cristãos, isto é, para que não existisse nenhum necessitado e os bens fossem distribuídos por todos, segundo as suas necessidades. Uma outra observação que podemos fazer, é que a comunhão dos bens era feita de modo organizado. De facto, o produto era dado aos Apóstolos e, em seguida, era distribuído a cada um proporcionalmente às necessidades sentidas. A comunhão dos bens, para os primeiros cristãos, procurava e levava à igualdade e demonstrava que somos todos irmãos, sublinhando o que está escrito no Evangelho: "Quanto a vós, não vos deixeis tratar por Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos".
Nas primeiras comunidades cristãs, a caridade, que se estendia indistintamente a todos, era chamada "filadelfia", isto é: amor fraterno. A palavra "filadelfia" testemunha que esta realidade era sentida profundamente pelos primeiros cristãos.
Este amor recíproco, apresentado por Jesus Cristo no "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" - o mandamento novo do Novo Testamento - , tem também todas as características humanas do amor fraterno, por exemplo, a força e o afecto. É necessário ter presente, a vida dos primeiros cristãos, como "Os Actos dos Apóstolos" apresentam: "A multidão dos que haviam abraçado a Fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum". Era uma vida e um sentir comuns.

Exploradores

O Explorador é um homem bom que aprendeu enquanto jovem a conhecer e a amar a natureza, a ser auto-disciplinado e auto-suficiente, a adaptar-se ao meio ambiente em que vive, e a respeitar e a viver com as outras pessoas. É assim que nos é apresentado por BP, para demonstrar que os nossos exploradores não são adultos em miniatura, mas sim seres em construção, e que a adolescência é um momento importante na formação da personalidade do futuro Homem.
Tal como o antigo explorador, os exploradores aprendem, num mundo fortemente marcado por desigualdades de toda a ordem (sociais, económicas, religiosas, raciais, políticas, etc...), a viver com os outros, a respeitar, a amar e a proteger a natureza, e a ver nela a obra do Criador.
O exemplo deste personagem, portador de valores profundamente actuais tais como a solidariedade, a criatividade e o respeito pela natureza, permite-nos promover uma educação orientada por valores universais, concretizados num modelo que se adapte às necessidades dos dias de hoje e que permita projectar, no futuro, a imagem do Homem.
É em ambiente de Aventura que os exploradores são colocados perante desafios que, graças a um esforço pessoal e comunitário, vão superando, adquirindo cada vez mais novas competências e novas experiências.
É com base neste imaginário de aventura e sentido de cooperação, que se vai desenvolver toda a actividade dos exploradores e moços, proporcionando novas vivências e novas acções, a descoberta de novos mundos e o desenvolvimento de capacidades para a auto-suficiência.

A par dos exploradores, os Heróis do Povo de Deus inspiram a acção... sendo modelos de valores universais como:
- A vivência em comunidade;- A comunhão de bens;- A unidade;- A espiritualidade;- O serviço;- A humildade; - A fraternidade;- O desprendimento/a disponibilidade.
Um explorador deve seguir boas pistas... e bons modelos são bons exemplos de escolhas, de caminhos, de formas de viver.
De entre muitos exploradores e Heróis do Povo de Deus, escolhemos as figuras de Baden-Powell e dos primeiros cristãos, para ilustrar a ideia, não porque sejam as únicas, mas talvez por serem personagens que nos tocam profundamente.
BP é um explorador por excelência e a sua destreza, bem materializada nas suas acções, na escola, na caça ao javali, na Índia ou ainda na sua fuga aos Matabeles na África do Sul, o seu conhecimento de Deus, da Bíblia, da natureza e dos Homens e a sua personalidade, é um precioso modelo.
Quando lemos "Os Actos dos Apóstolos", designadamente no trecho sobre a comunhão dos bens, nota-se, com evidência, que o desapego de todos os bens não é visto pelos primeiros cristãos em função da pobreza, mas em função da partilha que é causa e consequência da unidade dos cristãos, isto é, para que não existisse nenhum necessitado e os bens fossem distribuídos por todos, segundo as suas necessidades. Uma outra observação que podemos fazer, é que a comunhão dos bens era feita de modo organizado. De facto, o produto era dado aos Apóstolos e, em seguida, era distribuído a cada um proporcionalmente às necessidades sentidas. A comunhão dos bens, para os primeiros cristãos, procurava e levava à igualdade e demonstrava que somos todos irmãos, sublinhando o que está escrito no Evangelho: "Quanto a vós, não vos deixeis tratar por Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos".
Nas primeiras comunidades cristãs, a caridade, que se estendia indistintamente a todos, era chamada "filadelfia", isto é: amor fraterno. A palavra "filadelfia" testemunha que esta realidade era sentida profundamente pelos primeiros cristãos.
Este amor recíproco, apresentado por Jesus Cristo no "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" - o mandamento novo do Novo Testamento - , tem também todas as características humanas do amor fraterno, por exemplo, a força e o afecto. É necessário ter presente, a vida dos primeiros cristãos, como "Os Actos dos Apóstolos" apresentam: "A multidão dos que haviam abraçado a Fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum". Era uma vida e um sentir comuns.
As viagens dos descobrimentos, as grandes expedições marítimas, os corsários, a aprendizagem da vela e do remo, a exploração de novas terras, o aprender a trabalhar com os outros em equipa, o embarcar para descobrir um mundo novo e a si próprio, orientam esta secção.
Inspira-se em Gil Eanes, Gonçalves Zarco, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Fernão de Magalhães, que, pela sua busca, irreverência e simbolismo, inspiram os Moços.
É o desejo de explorar, de conhecer o mundo, o meio marítimo, as tradições, as novas técnicas e, assim, testar as suas capacidades.
Os Moços sabem viver com a natureza, respeitando-a, procurando conhecê-la, compreender os seus elementos e aproveitá-los da melhor forma. Sabem cozinhar, montar a sua tenda e instalar um campo; conhecem as árvores, as conchas, os peixes, pescam sem destruir e conhecem as formas de poluição que ameaçam a vida nos oceanos e marés.
Os Moços gostam de usar as mãos aprendendo a serem hábeis, a colaborar na conservação das embarcações, da palamenta e da aparelhagem das embarcações, compartilhando os seus conhecimentos e conhecendo a arte de marinheiro. Conhecem o seu corpo, exercitando-o, através de uma alimentação equilibrada, das regras de higiene e da prática de desportos com vela, do remo e da vela.
Os Moços estão atentos a Cristo e à Sua Palavra, descobrem Deus todos os dias, na sua obra magnífica que é a natureza.


1. A cor Verde

É visível no lenço, nas jarreteiras e ainda noutras peças do Uniforme. Foi a cor escolhida para "marcar" os Exploradores, e que significa:
A esperança: (... sinal e consequência do teu compromisso...) é uma das três virtudes que leva os cristãos a aderir a Deus, como suma bondade, isto é, como princípio e fim supremo do homem e felicidade perfeita, confiantes na Sua Promessa e no Seu auxílio. A esperança impele-nos a lutar nesta vida, por cima de qualquer dificuldade, para chegar a Deus. Ser Explorador é um desafio permanente de esperança.
A natureza: espaço ao ar livre, obra maravilhosa de Deus, para que os homens e animais ali vivam, se alimentem, desfrutem da sua beleza e silêncio. Escolhido por BP como lugar ideal para a prática do Escutismo. O verde das árvores, das plantas, da relva são o reflexo da sua beleza que nos encanta. Ser Explorador é um convite permanente a estar na natureza.
A bandeira: o Fundador hasteou-a na Ilha de Brownsea, em 1907 (nascimento do Escutismo). Era toda verde, tendo no centro uma flor de lis amarela. Podemos encontrar essa cor verde na actual Bandeira Nacional, assim como na da Associação. De igual modo, a cor verde foi a escolhida para a bandeira da "Ala dos Namorados" (a ala esquerda portuguesa na Batalha de Aljubarrota, famosa pela sua bravura). Ser Explorador é repeitar os símbolos.
A esmeralda: é um mineral transparente, cuja cor é dada pelo crómio (um mineral metálico), que a torna uma pedra preciosa de grande valor. É o valor precioso que se deseja para construir um mundo melhor, mais justo e mais humano. É um valor permanente que aponta a riqueza do espírito da Patrulha, que marca o rumo aos Exploradores.

2. As Insígnias das etapas de progresso dos Exploradores

Cada insígnia de progresso deve criar, em quem a usa, uma nova obrigação e evitar que ela seja um simples ornamente no uniforme. Representam as fases de crescimento em todas as suas dimensões:
Nó Direito: é o nó que aplicamos no lenço e que nos recorda a "Boa Acção". Marca o esforço e o sacrifício, o amor ao próximo, razão importante da nossa existência como Escuteiros; é também sinal da autonomia. O nó significa ainda a união que junta e aperta um pequeno grupo de amigos e possibilita depois lançarem-se em audazes aventuras. Lembra-nos também as palavras de Jesus "Quando dois ou três se reunirem em meu nome, Eu estarei no meio deles" (Mt. 18,20). Estar em comum é melhor que estar só.
O Sinal de Pista: é actuar no jogo e no trabalho. É estar apto a partir para a Aventura em todas as direcções. É o caminho a seguir, pista apaixonante daqueles que procuram e querem avançar. É procurar, descobrir, cumprir, realizar, oferecer... É o tempo de assinalar a responsabilidade entre todos os Exploradores.
A Terra, Mar e Ar: representados pela árvore, pelas ondas e pelo Sol. Símbolos dos estados sólido e liquido e do espaço eterno onde o Sol nos ilumina e aquece. Para um jovem que ama a obra do Criador, que luta pela sua sobrevivência e procura deixar o mundo melhor do que o recebeu! É o tempo propício para a animação de um ideal, que se deseja sempre o máximo, porque é sempre possível ir mais além.
Simbologia da Água
A água, em si, contém sempre este binómio de significados: causa de morte e fonte de vida. Os dois significados acabam por se verificar no mesmo momento. Exemplo disto mesmo é o beber água para matar a sede; ao verificar-se a "morte" da sede, sente-se uma "nova vida". Esta só acontece quando se dá aquela. Na tendência que tem de correr para baixo, a água conduz ao abismo (cataratas e enxurradas) e é sinal de morte, mas também se estende na horizontal (acalmia) e até corre para cima, em forma de seiva (nas árvores) por exemplo, e, então, é sinal e causa de vida.
Ao colocar água no açúcar ou sal, ela dissolve-os (destruição) e é causa de morte mas fica doce ou salgada (vida nova); mas ao olhar para um fio de água ou um rio, ela é símbolo da coesão, da união, de aliança, da incorporação, da coagulação e é sinal da vida que corre (água viva).
Na terra, a água é mãe e fonte de todas as coisas, está na origem da criação; ao contrário, a terra sem água, o deserto, é sinal de morte. Ela é fonte de vida e causa de morte; é criadora e destruidora, simultaneamente.
A água que separa os continentes também os une, porque é via de comunicação.
A água até é sinal da medida do equilíbrio. É, por isso, usada no nível (bolha de água) e em muitas bússulas. Misturada, por exemplo, com o vinho, para contrariar os efeitos do álcool forte que causa distúrbios, ela ajuda a manter o equilíbrio.
Porque não tem forma determinada, a água é imagem do caos, estado anterior à criação do mundo; com a ausência de vida e de harmonia, ela é desordem.
A água da chuva é benéfica, é fertilizante, dá vida; a água do mar, quando agitado, é maléfica, causa morte, engole tudo. Temos, assim, mais um significado que é diferente, conforme as águas vêm de cima (vida) ou de baixo (morte); são as águas puras (vitais) e as águas salgadas (mortíferas). Se a água dá vida, quando diluviana é destruidora das vinhas, das fruteiras em flor, das habitações e até de povoações. É o seu poder benéfico e maléfico.
A água poluída ou estagnada infunde horror, é imundície, é mau cheiro, é morte, afasta e é rejeitada. A água límpida atrai, cativa, faz-se desejar, mata a sede e combate o fogo, dando ou salvando a vida. A água da chuva, das fontes e ribeiros é o refrigério dos que têm sede e elimina a impureza.
Sem água não há vida, mas sim condenação à morte. Os oásis do deserto, as fontes e os poços são lugar de encontros essenciais; neles há vida; perto deles nasce o amor e começam casamentos. A água é centro de paz e de luz, é lugar aprazível. Os rios são agentes de fertilização; as chuvas e o orvalho trazem a fecundidade e manifestam a bondade divina, mesmo em forma de neve. A própria hospitalidade exige que se dê água fresca ao visitante e que os seus pés sejam lavados para assegurar a paz do seu repouso.
Assim, podemos falar, conforme o significado, de água doce ou salgada, corrente ou estagnada, clara ou suja, viva ou lacustre, espumante ou calma e silenciosa, inodora ou mal cheirosa, insípida ou gostosa, pesada ou leve e agradável...
É também meio de purificação. Os muçulmanos, por exemplo, têm os ritos de purificação com água corrente, antes de entrarem nas mesquitas; os cristãos usam-na também nos ritos de aspersão e ablução. Toda a gente a usa para se lavar, tomar banho (morte à impureza e sujidade e vida de higiene e limpeza).
Sendo sinal de purificação física, ela é também figura da purificação moral no baptismo, na aspersão com água benta, no "lavabo" da missa.
A água regenera porque também dá novas forças. Imaginem quando muito fatigados e sentados à borda da água corrente e cantante ou na margem dum rio a pescar ... Repousarão e recuperarão forças, paz e nova vida.
A água é também símbolo do espírito. A alma procura a Deus como o veado procura as águas vivas. A água regenera (gera de novo) mesmo a vida.
Quando alguém cai à água (mergulho ou imersão), morre ou corre o risco de morrer; quando sai (emersão) dela, salva-se. Ela prende e mata, mas também liberta; separa e isola (povoações por um rio), mas também une e comunica (pelas pontes e barcos). Ela suja, mas também lava e purifica. Ela divide, mas também congrega e incorpora ("copo d'água").